tag:blogger.com,1999:blog-3889277871207362482024-03-14T00:07:04.085-03:00Viver e não ter a vergonha de ser feliz...Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.comBlogger76125tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-31437174429041754742012-06-05T17:00:00.001-03:002012-06-05T17:07:02.560-03:00Quando tudo parece o fim...Eu sei, faz tempo que eu não apareço... Não é que eu não tivesse nada a dizer, eu tinha e muito, mas estava anestesiada... Estava tão completamente envolta e tão completamente eu que nada mais me bastava. Passei um tempo da minha vida sonhando e vivendo, e misturando aos poucos o que era sonho e o que era realidade. Projetei nas pessoas histórias que eu sonhava em viver, esperei demais, porque amei demais, porque sabia que de uma forma ou de outra a vida me traria a felicidade.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI00W_NgjHtBY6MtFKQ-qy92_3C3lsZzw1Rl1wkfLbmDwI7BRLvPvapjMHwuLFNOpQMcD26Itj2WUXRfwPPGG2ZiUgel11rFc3KqP5O4r7Ldvt2nHgRynRe6woWJU1hOU5zoWTmqHz0etb/s1600/choro2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI00W_NgjHtBY6MtFKQ-qy92_3C3lsZzw1Rl1wkfLbmDwI7BRLvPvapjMHwuLFNOpQMcD26Itj2WUXRfwPPGG2ZiUgel11rFc3KqP5O4r7Ldvt2nHgRynRe6woWJU1hOU5zoWTmqHz0etb/s320/choro2.jpg" width="291" /></a></div>
Pois bem, dizem que quanto mais alta a montanha maior o tombo, e cá estou estatelada no chão, usando o resto das minhas forças pra aspirar o restinho do ar que ainda me rodeia. Esperei demais porque <b>me entreguei demais</b>, porque sabia que pela primeira vez eu estava inteira e não apenas em pedaços. E cada detalhe me fazia <b>feliz</b>, porque eu sou feita de um material que precisa de muito pouco para se manter bem.<br />
E de tanto esperar eis que o bonde passou correndo e eu não me dei conta. Eis que estou eu parada, vislumbrando a luz que deixa aos poucos o horizonte e me abandona aqui, no mesmo escuro silêncio de outrora, atônita, sem compreender.<br />
Na verdade <b>eu compreendo</b>, compreendo até demais e é isso que mais machuca. Sri que fui me colocando voluntária e calmamente embaixo do bonde que eu via passar por cima de mim. E eu achei todo esse tempo que as feridas eram só aprendizados e ignorei o fato de que elas <b>doíam</b> e que, sim, eu estava aprendendo com elas, mas eu estava me fechando...<br />
<b>Esqueci que no mundo ninguém vive sozinho e que todas as nossas atitudes repercutem, de uma forma ou de outra, nas outras pessoas.</b> Esqueci que tudo na vida é interação e que ninguém pode projetar uma história onde ela não pode ser projetada. Existem certas superfícies que somente com muita dedicação estarão aptas a receber uma projeção. <b>E eu me esforcei ao máximo</b>.<br />
Assim como o agricultor eu preparei o terreno, arei a terra, plantei as sementes, coloquei água. Mas algo deu errado. Não sei se o sol foi forte o bastante para secar a planta, se a água estava em excesso e acabou por afogá-la.<br />
E agora estou eu aqui, sozinha. Pior que a solidão é o estar entre muitas pessoas e abafar sua tristeza, esconder suas lágrimas, sorrir.<br />
Existem pessoas que nasceram para tentar, tentar e tentar. Eu juro que fiz o máximo que pude e é com muita, mas muita, tristeza que vejo escorrer por entre os dedos a água que me esforcei para reunir com o propósito de matar a sede que me cegava. Mas existem coisas que não podem ser como nós esperamos. E existem pessoas que talvez não estejam prontas a largar de lado o orgulho, a auto-preocupação para olhar pro lado e ver que os machucados curam, mas muitas vezes deixam<b> feridas </b>tão profundas. Sempre me acostumei com as feridas da vida, mas descobri que ninguém ganha uma batalha sozinho.<b> E que pra batalhar por aquilo que queremos, para levantar a bandeira do outro é preciso muito, mas muito, amor e dedicação com o outro. É preciso entrega!</b><br />
Cheguei a um ponto em que talvez eu não levante mais, talvez eu fique aqui, estatelada nesse chão frio, apenas respirando, pois não sei mais se vale a pena levantar mais uma vez. <b>E por fim, verei o sol descendo por trás das montanhas e mais uma vez a escuridão me deixará sozinha com meus monstros...</b>Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-40338158312488897152011-10-11T18:50:00.001-03:002011-10-11T18:50:24.839-03:00Tempo, tempo....<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://noboteco.files.wordpress.com/2011/03/tempo-crianc3a7a.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://noboteco.files.wordpress.com/2011/03/tempo-crianc3a7a.jpg" width="320" /></a></div>
Sinto escorrer-me pelos dedos cada minuto que tenho. Não consigo mais controlar sua passagem e o relógio parere me perseguir. São horas, dias, meses. Tudo milimetricamente calculado.<br />
A hora de chegar no trabalho, o dia de fazer os pagamentos, o dia de mandar aquele texto para um evento, o mês de fechas as notas das turmas, o ano de comprar um carro.<br />
Ando me sentindo sufocada pelo tempo...<br />
<br />
Gosto mesmo do tempo que escorre tranquilo, que passa despercebido. Gosto dos dias compridos sem nada a fazer. Daqueles que se pode escolher um filme, estourar umas pipocas e ficar deitada tranquila...<br />
Gosto de pegar um livro e poder terminar, saboreando cada página e cada palavra, como se não existisse mais nada e eu vivesse o que vivem os personagens.<br />
Gosto de sentar e ouvir música, cantar junto, reunir a galera envolta de um vilão. Gosto de ter tempo para conversar, sem pressa, sem hora de acabar.<br />
Gosto de caminhar a esmo, sem me preocupar de estar num determinado ponto em tantos minutos. Gosto de nem mesmo ter um ponto a chegar. Gosto de sentir o vento no rosto e aproveitar cada segundo de um belo pôr do sol.<br />
<br />
E tempo pra isso?<br />
<br />
Eu era feliz e não sabia, quando podia ficar horas criando conversas imaginárias para as minhas bonecas, quando ficava criando casinhas com lego, e quando podia simplesmente sentar embaixo de uma árvore e saborear um gibi.<br />
<br />
Hoje tenho tanto a ler, tanto a fazer, tanto a escrever que pouco me sobra de tempo para mim. Não vou ser hipócrita e dizer que não faço nada que me alegre. Mas faço com peso na consciência. Pensando que aqueles cinco minutos a mais na cama mudarão minha rotina diária. Fico vendo filme e controlando horário, pois existem textos me esperando e eles, ainda, não se leem sozinhos.<br />
Gosto dessa vida corrida, não teria graça viver em total marasmo sempre. Mas a pressão de ser adulta anda me sufocando.<br />
Preciso de um tempo para mim. Só para mim. E certeza de que mereço isso.<br />
<br />
Afinal, a distância entre a infância e a velhice é o caminho de uma vida que deve ser percorrido nem com pressa demasiada a ponto de não perceber as belezas do caminho nem vagarosamente demais de modo que não se perceba o tempo passando.<br />
<br />
Preciso encontrar meu meio termo...Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-41159641432284959212011-08-12T19:53:00.000-03:002011-08-12T19:53:12.212-03:00Quando as coisas são assim...<a href="http://download.ultradownloads.uol.com.br/wallpaper/51698_Papel-de-Parede-Tristeza_1024x768.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://download.ultradownloads.uol.com.br/wallpaper/51698_Papel-de-Parede-Tristeza_1024x768.jpg" width="320" /></a>Não sei explicar bem como as coisas acontecem na nossa vida, muito menos o que motiva certas coisas a acontecerem. Só sei dizer uma coisa, odeio quando as coisas acontecem assim.<br />
Odeio me sentir sozinha e desamparada, odeio ter que fazer as coisas por obrigação e odeio ter que sorrir quando minha vontade é bem contrária a isso.<br />
Não consigo me sentir à vontade com certas situações. Não consigo ser simpática com quem me fere pelas costas, com quem fala de mim uma coisa quando não estou presente e outra na minha frente. Não posso ser legal com quem não é comigo.<br />
Não gosto de cara amarrada. Não gosto de falta de educação, de falsidade, de estar junto por comodidade ou obrigação. Quero estar junto quando QUERO e não porque PRECISO estar. Não quero comodidade e sofrimento. Não quero sofrer querendo ser feliz. Prefiro não sofrer e não tentar ser feliz. Pelo menos me machuco menos, muito menos.<br />
Ando com o coração na mãe a a alma em pedaços. Estou cansando disso, a ponto de desistir.Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-59483818415614549052011-05-16T20:58:00.003-03:002011-05-16T21:09:13.081-03:00Tomates<div style="line-height: 15px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 7px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 7px;"><a href="http://www.digitalphoto.pl/foto_galeria/1628_2005-0198.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><img border="0" height="133" src="http://www.digitalphoto.pl/foto_galeria/1628_2005-0198.jpg" width="200" /></span></a><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: inherit;"><b>Foram juntas ao mercado, mãe e filha, mas quem visse as duas diria certamente que eram amigas ou irmãs. Tinha sido um dia difícil para ambas, os problemas pareciam vir aos turbilhões e as soluções a conta-gotas. Estavam acostumadas a enfrentar dificuldades, afinal não haviam nascido em berço esplêndido, mas conseguiam sobreviver a tudo de muito bom-humor. Mas tudo parecia estar ruindo.</b></span></div><div style="line-height: 15px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 7px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 7px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: inherit;"><b>Foram em direção a parte de frutas e verduras e, como de costume, a mãe separava as cebolas, enquanto a filha organizava os tomates. Depois de cinco minutos a filha estava com apenas três tomates no saquinho, embora muitos dos que estivessem a sua frente se mostrassem mui agradáveis para o consumo. Estavam maduros, mas no ponto, nem vermelhos demais, nem duros e verdes.</b></span></div><div style="line-height: 15px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 7px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 7px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: inherit;"><b><br />
</b></span></div><div style="line-height: 15px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 7px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 7px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: inherit;"><b>A mãe olha apavorada para a filha e diz:</b></span></div><div style="line-height: 15px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 7px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 7px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: inherit;"><b>- Realmente, deves estar muito preocupada. Jamais em toda minha vida te vi pensando enquanto escolhias tomates.</b></span></div><div style="line-height: 15px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 7px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 7px;"><span class="Apple-style-span" style="color: white; font-family: inherit;"><b>Certamente, aqueles foram os tomates mais penosos que ela já escolhera.</b></span></div><div style="line-height: 15px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 7px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 7px;"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: inherit;"><b><br />
</b></span></div><div style="line-height: 15px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 7px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 7px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: lime;">[Postado originalmente em </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;"><a href="http://opiniaoearte.com.br/"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">http://opiniaoearte.com.br/</span></a><span class="Apple-style-span" style="color: lime;"> ]</span></span></span></b></div>Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-81795128349797120102011-04-28T20:50:00.001-03:002011-04-28T20:54:13.814-03:00Quatro palavras<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_LhwUiZalkL4/SyDf7cYYBhI/AAAAAAAAAig/aU2ZOugimTQ/s400/sem+tempo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/_LhwUiZalkL4/SyDf7cYYBhI/AAAAAAAAAig/aU2ZOugimTQ/s320/sem+tempo.jpg" width="270" /></a></div>Existem quatro palavras que simplesmente não me descem muito bem.<br />
<br />
<b>Sempre</b> - essa palavrinha sempre (ironia do destino [ou não] ter que usá-la para descrevê-la) me deu um certo incômodo. Não que eu não acredite no "sempre" dos apaixonados, ou dos convictos, ou ainda das determinações que fazemos a nós mesmos ou aos outros. Mas "sempre" dá sensação (falsa?) de continuidade, de estabilidade. Não creio em estabilidade. um emprego nunca é estável, um relacionamento também não, uma amizade então nem se fala. Tudo na vida, assim como na enunciação, é único e irrepetível. Não fazemos sempre a mesma coisa, mesmo que a repitamos mil vezes. Cada eu/tu - aqui - agora é singular.<br />
<br />
<b>Nunca</b> - Do mesmo modo que sempre me irrita por sua descrição exata e perpétua do mundo, "nunca" permanece sob o mesmo estatuto sob minha ótica. Nada entra no rótulo do "nunca". Vocês talvez (certamente?) já ouviram a expressão [Nunca diga nunca]. Ela cabe muito bem aqui. Será que alguma coisa na vida "nunca" acontece? Bom, talvez eu "nunca" me case com um príncipe britânico, talvez "nunca" publique um livro ou talvez, ainda, "nunca" plante uma árvore (pena!). Mas e daí? Será que o "nunca" na verdade não conforma-se ao nosso mundo, as nossas possibilidades? Do mesmo modo que essas coisas talvez nunca aconteçam na minha vida, talvez eu nunca veja um golfinho jogando futebol. Estranha comparação? Nem tanto, pois nunca veremos algo que não pertence àquela realidade!<br />
<br />
<b>Depois</b> - Embora eu mesma use muito essa palavra, ela também me causa um certo estranhamento. Quem nunca deixou uma coisa para depois? "Depois" me dá sensação de distanciamento, de prorrogação. Não sei até que ponto gosto de prorrogar coisas. Isso se deva talvez ao fato de eu não saber exatamente até que momento viverei. Como posso ficar me dando ao luxo de deixar tudo pra depois? Se tiver vontade, faço agora, ou não faço a vontade e deixo passar. Não gosto de viver "depois", gosto de viver agora!<br />
<br />
<b>Talvez</b> - Mais que a sensação de adiamento, me irrita mais a incerteza e, talvez, por isso deixei-a para o fim. Não posso [simplesmente não posso, mesmo!] viver sobre a corda bamba. Não gosto de incerteza! Não saber as coisas me deixa aflita, nervosa, irritada. Me faz perde o sono! Incerteza me perturba... Gosto das coisas claras, das cartas na mesa, das palavras sinceras.<br />
<br />
Enfim, coisas de linguísta talvez, mas essas quatro palavras me perturbam assustadoramente...Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-78807494105594944862011-04-04T22:06:00.000-03:002011-04-04T22:06:24.434-03:00Quando não se tem nada a falar...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4kN0ugt1yQgpTXRLT5nXiKNMeGMwkauOY4X3-W0TSagTYOeW_Y_rB69Cv7pDbM28tMjS9EkPgc65NnC_oFD5jzdgogJX2OsP4SMoiUwxxbjbE5tIRhrK6_T10aPBkB5M1BGjnIsg13VjV/s1600/Tx+102+Calar+faz+bem.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4kN0ugt1yQgpTXRLT5nXiKNMeGMwkauOY4X3-W0TSagTYOeW_Y_rB69Cv7pDbM28tMjS9EkPgc65NnC_oFD5jzdgogJX2OsP4SMoiUwxxbjbE5tIRhrK6_T10aPBkB5M1BGjnIsg13VjV/s320/Tx+102+Calar+faz+bem.jpg" width="320" /></a>Muitas vezes me calo não por não ter o que falar, mas por não poder ou não querer falar.<br />
A maioria das pessoas não está disposta a ouvir o que os outros tem a dizer e querer impor sua opinião, na grande maioria das vezes, acaba dando errado (ou não dando em nada, o que me parece pior ainda).<br />
Resolvi abrir o bico, colocar a boca no trombone, falar mesmo sabendo que as pessoas não me escutarão.<br />
A pior sensação que existe é ter a impressão que se está falando para o nada. Mas ainda pior que isso eu sinto quando me nego a falar o que penso.<br />
Entre pecar por omissão e pecar por excesso prefiro ainda a segunda opção.<br />
Melhor aquele que muito fala e muito erra, que aquele que se mantém calado, "imparcial" e fica na omissão.<br />
Só sou alguém no mundo no momento nem que imponho meu lugar. E como fazer isso? Falando, oras!<br />
Falar é o que nos torna humanos, singulares.<br />
Então, dentre as opções de vida que eu tinha a fazer, dentre os modos de encarar a realidade (ou me esconder dela) preferi esse: falar o que é necessário, pois antes falar demais do que não ter o que falar.<br />
Mais triste que a pessoa que não tem limites sobre as suas palavras é aquela que sequer tem palavras a dizer. Uma pessoa vazia, melhor seria se se calasse de vez, pois pior que viver e não trazer grandes contribuições aos mundo é simplesmente passar pela vida despreocupadamente como se viver fosse simplesmente fazer as atividades rotineiras dia após dia.<br />
Prefiro a agonia de pensar que falei demais que a imoralidade de saber que me calei quando deveria ter "baixado o verbo".<br />
E que me critiquem aqueles que não suportam a sinceridade, a honestidade e a cara limpa. Falo, sempre falei e seguirei falando. Pois eu me constituo na e pela linguagem, já dizia Benveniste!Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-58649661780560991822011-03-24T21:19:00.000-03:002011-03-24T21:19:00.309-03:00As vezes eu fico triste...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://mensagens.amaneira.com/files/2009/10/lagrima.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://mensagens.amaneira.com/files/2009/10/lagrima.jpg" width="270" /></a></div>Ficar triste, sim isso é normal!<br />
As vezes, muitas vezes, eu fico triste.<br />
Não sei porque, mas eu nasci meio que predestinada a ver a vida sempre pelo lado difícil das coisas.<br />
Tem dias que está tudo correndo bem, tudo indo da maneira planejada e eu simplesmente entristeço do nada!<br />
Conheço gente que vai dizer "isso é início de depressão, vai te tratar!", outros ainda que me farão uma enxurrada de perguntas dos motivos pelos quais eu estou tão tristonha.<br />
Não quero aqui retratar os meus motivos de infelicidade (sim, eu tenho motivos, não sou uma maníaca depressiva compulsiva que acha que o mundo conspira contra mim). Quero apenas dizer que é preciso ter muito mais coragem para assumir que se está triste do que para assumir a felicidade.<br />
Como diz o próprio título do meu blog "Viver e não ter a vergonha de ser feliz". Mas aquele que nunca ficou triste, que atire a primeira pedra!Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-65457255513201298282011-03-21T17:47:00.000-03:002011-03-21T17:47:07.535-03:00Tenho aprendido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.blogdosempreendedores.com.br/wp-content/uploads/2010/04/tempo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://www.blogdosempreendedores.com.br/wp-content/uploads/2010/04/tempo.jpg" width="200" /></a></div>Tenho aprendido tantas coisas que muitas vezes me espanto.<br />
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Aprendi nos últimos dias que tempo é artigo preciso, instável e que corre de uma maneira absurdamente rápida para que possamos nos dar ao luxo de ficá-lo desperdicando-o ao acaso. (Não que muitas vezes eu não me dê o prazer de parar uns minutos para observar a chuva escorrer pela janela formando desenhos)<br />
Aprendi que muitas vezes aqueles que menos acreditamos podem nos ensinar muitas coisas e que são poucos os que estão dispostos a aprender com os outros, pois a maioria prefere socar a cabeça contra a parede que ver as cicatrizes na cabeça dos outros e simplesmente compreender que fazer o mesmo trará a eles os mesmos dolorosos resultados. (Não que para chegar a essa conclusão eu não tenha muitas e muitas vezes socado minha própria cabeça contra o muro)<br />
Aprendi também que faz uma falta imensa a comida da mãe, o colo do namorado, a tranquilidade do sofá de casa. Que não existe lugar melhor que na sua própria cama embaixo das cobertas naqueles dias em que o frio começa a dar sinais de existência. (Mas também aprendi que muitas vezes é preciso sair do conforto do sofá, da comodidade da cama para perceber que o frio corta, mas também fortalece, e que dias chuvosos chateiam, mas não machucam ninguém)<br />
Aprendi também que amigos vem e vão e que nem por isso uns são mais importantes que os outros por estarem mais presentes ou não, eles simploesmente compartilham status diferentes. (E quantas vezes os amigos distantes são aqueles dos quais mais sentimos falta? E não é porque não conseguimos enxergar seus defeitos como percebemos mais facilmenete nos amigos que estão mais próximos, e sim porque esses defeitos fazem uma falta tão grande que precisavamos mesmo nos abrorrecer com eles)<br />
Aprendi que não é preciso muito para ser feliz, mas que um pouquinho de comodidade não faz mal a ninguém. Que não é preciso morar em mansões, mas que uma casa aconchegante é a melhor coisa que existe. (E se você quer saber o valor de uma casa aconchegante vá passar dois dias inteiros fora trrabalhando sem voltar para casa e veja como é parecido com o chegar no céu a sensação que se tem após colocar os pés dentro daquilo que chamamos de lar)<br />
Aprendi que o tamanho da falta que eu sinto das pessoas é o tamanho da lacuna que elas preenchem em mim, e que meu coração é muito, muito, muito grande, pois sinto muita falta de muitas pessoas. E como me dói saber que muitas por um ou outro motivo simplesmente nunca mais serão como eram antes. (Mas nem por isso fico me lamentando, apenas agradeço a Deus todos os dias pelas pessoas maravilhosas que passaram pelo meu caminho e pelos enormes aprendizados que deixaram marcados em mim)<br />
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Enfim, sigo aprendendo, desaprendendo e reaprendendo a cada nova experiência...Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-62348166014767602852011-03-17T21:50:00.000-03:002011-03-17T21:50:52.310-03:00Pedras no caminho.Será que paramos para pensar em todos os problemas que temos enfrentado nos nossos dias? Dia a dia se segue sem que tenhamos tempo para pensar em tudo o que nos ocorre.<br />
As vezes temos dias tão corridos que mal lembramos o que comemos no almoço ou o que queriamos ter feito e não tivemos tempo para começar. Cada dia tem sido um montículo de pedras que pouco a pouco vão se amontoando.<br />
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Não quero aqui falar daquela frase um tanto quanto clichê que aconselha-nos a pegar as pedras que nos jogam e construir nosso castelo. Acredito que não cabe aqui a ousadia de construir grandes coisas através do nosso fracasso, muito menos a audácia de "fazer inveja" aos que nos maltratam.<br />
<br />
Penso apenas se não seria possível pensar em tudo isso, todas essas coisas que pouco a pouco atravessam nosso caminho sob outra ótica. Por que não ver as pedras no caminho como um possível caminho feito com pedras, onde cada pedra depositada não é um problema e sim uma superação.<br />
<br />
Não imagino modo de ver a vida observando só os problemas que nos cercam. Não quero com isso negar a existência deles. Discussões, falta de tempo, atribulações no trabalho, família ou relacionamento. Mas, se fosse tudo tão fácil que graça haveria em viver? O que nos motivaria a levantar todas as manhãs, lavar o rosto ainda cansado e refletir sobre a imensa lista de atividades que temos a desempenhar?<br />
<br />
Acredito que problemas não são os únicos motivadores de nosso próprio fracasso. Eles são sim os testes de nossa resistência e de nossa persistência. Eles são nossos impulsionadores quando precisamos tomar novas decisões (as vezes drásticas).<br />
São nossas dificuldades que nos fazem crescer.<br />
<br />
Não é preciso entristecer-se diante dos problemas, e sim alegrar-se pensando na possibilidade de crescimento e na grandeza que é estar disposto a prender com os tropeços e com as pedras no caminho. Ou seria apredner com o nosso caminho que é na verdade formado por muitas e muitas pedras? Quanto mais pedras, mais superação e mais aprendizado.Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-40407092647390812842011-02-14T10:55:00.001-02:002011-02-14T11:19:28.918-02:00Me diga o motivo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.fenastc.org.br/site/imagens_noticias/ID_133_escrever.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="152" src="http://www.fenastc.org.br/site/imagens_noticias/ID_133_escrever.jpg" width="200" /></a></div>Fui interrogada esses dias o motivo do meu silêncio, porque deixara meu blog às traças e porque me calara repentinamente. Pois bem, dou-me o direito de responder o motivo pelo qual escrevo...<br />
<br />
Escrevo para me fazer notar, pra poder respirar, pra sentir.<br />
Escrevo pra não deixar morrer em mim a voz que fala, que critica, que joga tudo pro ar e simplesmente vira as costas, deixando o que passou para trás e se concentrando no que ainda está por vir.<br />
Escrevo porque é necessário escrever, porque alguém precisa falar, porque <b>eu</b> preciso falar de algumas coisas que somente escrevendo me sinto capaz.<br />
<br />
Volto a escrever pois começo a renascer depois de um tempo de hibernação. Volto a escrever porque novamente me sinto viva, e tenho o que escrever e para quem escrever. Escrevo para mim mesma, escrevo por escrever, escrevo, talvez, para não enlouquecer.<br />
<br />
Enfim, escrevo para viver e me sentir viva...<br />
<br />
Nem que que seja somente impressão de uma mente insana a certeza da vida latejando dentro das veias. Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-15716618362364148012010-09-14T15:39:00.004-03:002010-09-14T16:03:50.268-03:00Àquele que me faz sorrir...<div style="text-align: center;"><em>Publico, hoje, um poema que não foi escrito por mim, mas que me descreve muito do que muitas coisas que já escrevi. Rafa, obrigada pelo carinho, pela compania, pelas belas palavras e pelos sorrisos e olhares!</em></div><br />
<div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Afagando-te a nuvem-de-rosto,</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Levemente em chuviscos…</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Os ares que te gostam baloicar</div><div style="text-align: left;">Pedem por serem ausentes brincos…</div><div style="text-align: left;">Eu evaporo a sonhar no relevo</div><div style="text-align: left;">Da cor do teu olho, transpassando</div><div style="text-align: left;">As da luz… Eu sinto…</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Um ar ofegante a rastejar pelos ombros…</div><div style="text-align: left;">Enquanto o ceu vive e arqueja e sorri</div><div style="text-align: left;">Diante os Sois que se criam aqui,</div><div style="text-align: left;">Eu sou a mais nova moeda da sorte</div><div style="text-align: left;">A respingar para o poco de Primaveras,</div><div style="text-align: left;">Cheio de ventos e flores e desejos…</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Jorrando `as perenes bergamoteiras</div><div style="text-align: left;">A essência de idealizar o fruto…</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Durante a hora de choque, hora inexata,</div><div style="text-align: left;">Uma hora absurda de encontrar perfeitos,</div><div style="text-align: left;">A vida sequer sabe de si… e se esquece!</div><div style="text-align: left;">Perde-se o tempo nas transparências,</div><div style="text-align: left;">E sao toques sinceros, ah, caricias…</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Se eu soubesse explicar esse "<em>Tudo</em>"…</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Em papel de maestro, despencaria</div><div style="text-align: left;">Mais universos, realidades, utopias,</div><div style="text-align: left;">Para a existência desses bancos de praca,</div><div style="text-align: left;">Mesmo sabendo que o explicar nao ha…</div><div style="text-align: left;">Que so podemos ser e estar…</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: left;">Encaixo o tempo, lindo tanto contigo quanto</div><div style="text-align: left;">Eh abstrata a narrativa do amor.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong><span style="color: blue;">Rafael Braga</span></strong></div>Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-60465363815090724642010-08-23T15:27:00.000-03:002010-08-23T15:27:02.996-03:00O que realmente importa...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://kristyynablog.blogs.sapo.pt/arquivo/24.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" ox="true" src="http://kristyynablog.blogs.sapo.pt/arquivo/24.jpg" width="320" /></a></div>Existe um momento na vida em que pensamos em tudo o que já falamos e tudo o que já fizemos e estamos dispostos a fazer o "balanço" de nossas ações.<br />
Muito já disse, já especulei sobre os erros alheios (muitas vezes meus próprios erros não aceitos ou não explícitos). É chegado o momento de tentar definir o que realmente importa!<br />
<br />
É preciso rever os conceitos e as prioridades da vida... Aprender a enxergar o que realmente nos faz felizes. Aprendi com os problemas que me cercam todos os dias o quão importante é estar disposto a sentir da melhor maneira possível os bons momentos.<br />
<br />
Precisamos ver o mundo com os olhos de uma criança. E não é utopia, não! É necessário que consigamos ver nas pequenas coisas da vida a própria vida!<br />
<br />
Parar para observar o nascer do sol. As estrelas que enfeitam a noite, como se fossem os brincos de uma grande dama que a todos abraça. O riso solto de uma criança brincando. As borboletas voando livres ao nosso redor. Um carro que para na rua para que você atravesse. Um estranho que diz "bom dia". <br />
<br />
Nessa existência corrida estamos perdendo o prazer de ver as coisas simples. Estamos preocupados em fazer e acontecer. Queremos que tudo ocorra do nosso modo e no nosso tempo. Não estamos cientes de que viver não é simplesmente sobreviver, existir. Viver é sentir, amar, sorrir, cantar.<br />
<br />
Cantar as coisas belas da vida, os momentos que não devem passar, mas serem eternizados, aquilo que nos faz acordar de manhã e pensar que o dia anterior valeu a pena e que queremos viver este que inicia com a mesma intensidade. <br />
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Precisamos aprender a viver, e dar valor aquilo que realmente merece.Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-44756215142444758132010-07-01T14:12:00.000-03:002010-07-01T14:12:21.306-03:00Sinceros... até que ponto?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://naturavendas.files.wordpress.com/2009/10/criancas01.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" rw="true" src="http://naturavendas.files.wordpress.com/2009/10/criancas01.jpg" width="320" /></a></div>O que difere sinceridade de falta de sensibilidade? Onde está o traço <span class="goog-spellcheck-word">tênue</span> que diferencia esses dois modos de se enunciar para o mundo? O que te faz sincero ou insensível? É possível saber o limite entre um e outro?<br />
<br />
Já ouvi milhares de pessoas se afirmarem sinceras, super sinceras, <span class="goog-spellcheck-word">insuportavelmente</span> sinceras. E muitas realmente são! Mas ser sincero é atributo ou defeito?<br />
<br />
Como tudo na vida, sinceridade tem limite. Muitas vezes o que diferencia o sincero do insensível é o modo como se falam verdades.<br />
Não vejo problema algum em dizer o que se pensa, ao contrário, aquele que é capaz de admitir de cara limpa o que realmente pensa sobre outra pessoa é o mais verdadeiro de todos os amigos. Mas como se diz o que se pensa é o ponto crucial de toda conversa.<br />
<br />
Não penso que omitir verdades seja prova de sinceridade. Acho fraqueza... Mas de que adianta a sinceridade que maltrata, machuca?<br />
O limite entre um extremo e outro é dado por uma série de <span class="goog-spellcheck-word">fatores</span>, dentre os quais estão a intimidade que se tem com o outro para ser sincero ou não, o momento da <span class="goog-spellcheck-word">interação</span> entre os dois, sobre que assunto se está conversando. Dizer para seu melhor amigo que o texto dele poderia melhor em determinados pontos é uma coisa, falar pra sua prima que ela está gorda feito uma baleia é outra <span class="goog-spellcheck-word">beeeeem</span> diferente!<br />
Conseguem perceber? Não existe o que não possa ser dito. mas existem modos de dizer que não são aconselháveis.<br />
<br />
Peco muitas vezes por excesso de sinceridade. Quando me dou conta já falei o que não deveria ser dito para aquela pessoa, naquele lugar, naquele momento e naquela situação.<br />
Quantas e quantas vezes pensei em costurar minha boca para não falar demais ...<br />
Mas também penso muitas vezes que é melhor correr o risco de ser considerada exagerada, sincera demais, do que ser vista como falsa.<br />
Sempre disse uma coisa e muitos riram já de mim: "Se não quer saber minha opinião, não me pergunte"...<br />
Acima de tudo, sou sincera...<br />
<br />
Mas espero um dia aprender a controlar meus excessos de sinceridade, minha mania de querer falar, colocar-me no mundo, fazer saber o que penso.<br />
<br />
Já perdi amigos por <span class="goog-spellcheck-word">sincerid</span>ade demais. Fico hoje me indagando: se eles não gostaram de saber a verdade sobre o que penso, até que ponto posso crer na sinceridade deles para comigo. <br />
Prefiro chorar por palavras ásperas e depois perceber que elas <span class="goog-spellcheck-word">vieram para meu bem, do que viver o "felizes para sempre" iludida...</span>Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-88928671392778710652010-05-19T20:56:00.002-03:002010-05-19T21:01:54.764-03:00Mania de entender...<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="http://www.baixaki.com.br/imagens/materias/204066709.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="http://www.baixaki.com.br/imagens/materias/204066709.jpg" width="200" wt="true" /></a>Mania essa sem graça que tenho de ficar tentando entender as coisas. Mania de ter tudo explicadinho, cada coisa na sua devida casinha, tudo entendido, explicado e absorvido.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">É terrível essa obsessão por compreender tudo. É insuportável a curiosidade remoendo o interior e me fazendo manter a cara mais perplexa do mundo diante das situações mais comuns. Essa coisa insuportável de tentar decifrar tudo que se passa, de achar sentidos escondidos atrás de cada olhar, de cada gesto, de cada silêncio. Medo das pessoas, situações e sentimentos serem somente aquilo que eu vejo. Ideia de qua tudo necessita ter um motivo maior para acontecer. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Quem disse que existem coincidências? Para alguém com mania de entender elas não existem, são tudo previamente programadas por esse tal de destino que insiste em nos pregar peças todos os dias. Quando penso que já entendi tudo que deveria ser entendido lá vem esse tal destino que se diz nosso amigo me apresentando mais um quebra cabça a ser decifrado, mais um texto a ser decodificado, mais uma história a ser entendida. E se essas tais coincidências existem mesmo, elas, com certeza, tem um motivo para acontecer.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Não posso aceitar a ideia de que minha vida é regida por fatos inesperados sem conexão e sem sentido. Tudo acontece por um motivo. As conversas fora de hora, os encontros inesperados, a perda de alguma coisa, a internet que não conecta, a ligação que não acontece. Até as coisas não ditas e os fatos não acontecidos são regidos por uma ordem. A vida não pode ser isso descontrolado que muitos pregam por aí. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Se eu pudesse andaria todos os dias com uma grande lupa observando tudo que me rodeia e tentando entender os porquês de tudo que me cerca. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Destesto essa mania de tentar entender tudo, mas fazer o que se nasci assim?</div>Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-27715178449908411602010-05-06T18:16:00.001-03:002010-05-06T18:16:39.067-03:00E a roda gigante gira novamente....<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="http://www.chaco.gov.ar/cultura/Medios/foto2003/CRISTINA%20CORRADINI%20-%20Di%C3%A1fano%20horizonte%2001.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://www.chaco.gov.ar/cultura/Medios/foto2003/CRISTINA%20CORRADINI%20-%20Di%C3%A1fano%20horizonte%2001.jpg" tt="true" width="200" /></a>Pois é... coisas da vida. Quem pode entendê-las?</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O incrível movimento da roda gigante, que mesmo contra todas as expectativas permanece girando e girando e girando. Constantemente.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Mudanças...</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Inevitavelmente mudanças...</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O que rege as nossas vidas? Vontade própria, destino, acasos?</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Como explicar as coisas que simplesmente acontecem sem que se tenha controle sobre elas?</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Vida, essa estranha estrada que corre quando muitas vezes nos imaginávamos parados...</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Feita muitas vezes de encontros casuais, de palavras não ditas, de saudades de coisas que nem existem...</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Mania essa de controlar a vida, querer ter tudo na palma da mão, devidamente explicado, entendido e organizado.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Quem não aprende a deixar a vida dirigir os próximos passos dificilmente conseguirá ser feliz!</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Algumas cosias simplesmente fogem ao nosso controle e aí só restam duas opções: aceitar ou enlouquecer. E quem optar em não seguir nenhuma das duas opções ficará sozinho, pois lutar contra a vida apenas nos exclui da grande alegria que é vivê-la!</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Viver, deixar-se viver. Respirar tendo a certeza do incerto, da impossibilidade de prever, da inconsistência de tudo isso que nos cerca. Não existem limites para aqueles que se permitem viver...</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-73751734316842240762010-04-30T15:35:00.000-03:002010-04-30T15:35:31.715-03:00Um dia somente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzc_hbrRFaJZQKtBbtmZxnpRtlX1sm91QiNwaTwAX9bh00yYetF0FaALmKJRPUapvRC_BJjrbqubhGAgZzs5VAL8SoJ9aYw8lUvBXYu8uzui5wzuF8cWO1zkubpFLveYqjx8PkyA3SY3cN/s1600/mulher_na_rede_1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzc_hbrRFaJZQKtBbtmZxnpRtlX1sm91QiNwaTwAX9bh00yYetF0FaALmKJRPUapvRC_BJjrbqubhGAgZzs5VAL8SoJ9aYw8lUvBXYu8uzui5wzuF8cWO1zkubpFLveYqjx8PkyA3SY3cN/s200/mulher_na_rede_1.jpg" tt="true" width="200" /></a></div>Um dia de folga, um dia somente. É pedir demais?<br />
24 horas sem problemas, sem preocupações, sem o stress diário de tudo que deve ser feito e ainda está por se organizar. Mil e uma coisas que dependem de mim, apenas de mim. Preciso de 24 horas que sejam somente minhas...<br />
Não é pedir demais, desejar um tempo em que se possa decidir o que fazer, e não simplesmente fazer o que <em>precisa </em>ser feito. Ando cansada de não ter tempo, de correr atrás do relógio, esperando que ele paralise, cristalize por alguns minutos para que eu apenas tenha tempo de lembrar quem sou, ou imagino ser.<br />
Alguns dias andam tão atribulados que quando me dou conta nem lembro de mim. São tantos problemas que me rodeiam e tantas coisas que me cercam que esqueço que eu existo e me sinto uma "resolvedora de problemas", a "quebra-galho", a "tapa-buraco"!<br />
É engraçado admitir isso, mas é a mais pura verdade.<br />
Preciso de uns dias de folga, ou se isso não for possível, que sejam, ao menos, horas de folga. <br />
Uns minutos para me olhar no espelho e finalmente perceber as olheiras que já me tornam parecida com um panda. Ou os fios de cabelo quebradiços que precisam urgentemente de uma hidratação. <br />
Apenas uns poucos minutos pra deitar na rede e ler um livro, não os que preciso ler pra faculdade, mas um que queria ler a tempo e nunca conseguia um espaço na minha agenda. Ou ainda, tempo para deitar no sofá e dormir, não simplesmente tirar aquele cochilo correndo, preocupada, contando os minutos, aquele cochilo que mais te apavora e deixa peso na consciência do que relaxa.<br />
Um momento pra preparar um prato de comida, saboreando não só quando é colocado na boca, mas todo o tempo de preparo. Tempo para sentar e comer, e não apenas engolir a comida correndo entre um afazer e outro.<br />
Quero um tempo pra procurar bobagens na internet, abrir minha pasta de e-mails não lidos (que já deve ter perto dos 700 e-mails) e ler finalmente todas aquelas fantásticas abobrinhas que recebo todos os dias e nem consigo olhar. Tempo de ler todos os blogs que eu gostaria, de comentar e tempo de escrever no meu próprio blog que muitas vezes ficaabandonado as traças...<br />
Preciso de tempo pra conversar com meus amigos, escutar as suas histórias, rir e perceber como as pessoas com quem convivo são especiais. Tempo de descobrir o que eles gostam ou não, suas cores preferidas e que música eles escutam no tempo vago. Tempo vago... isso existe???<br />
Me falta espaço para mim na minha agenda... Mania tola de querer abraçar o mundo. Maldita sindrome de mãe que me cerca. Intencionalidade de resolver todos os problemas meus e, se possível, todos que eu tenha conhecimento.<br />
Quanta falta me faz tempo para pensar, refletir, decidir. Tenho passado por muitas coisas sem sequer perceber sua existência. Não por falta de atenção, mas por simplesmente não me dar conta de que as coisas estão ao meu lado. Ando na rua com "corpo presente" e cabeça nas nuvens...<br />
Necessito urgentemente de um pouco de tempo para sonhar! E coragem pra fazer acontecer...Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-67785487287064014192010-04-05T18:51:00.003-03:002010-04-06T17:32:42.028-03:00O pior...<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="http://palavrasaovento2004.blogs.sapo.pt/arquivo/olhos%20lindosssssssss.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="150" nt="true" src="http://palavrasaovento2004.blogs.sapo.pt/arquivo/olhos%20lindosssssssss.jpg" width="200" /></a>Fico pensando em todos os momentos em que pude olhar nos teus olhos e os meus se desviaram. Penso em todos os momentos em que estive cercada de pessoas e mais sozinha como nunca antes. Todos os dias que passaram e deixei de fazer as coisas que tive vontade, de escrever as poesias que bolei com medo de parecer ridícula ou temendo a opinião alheia. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Permaneço milhares de vezes ignorando a minha consciência que insiste em dizer que cada dia que passa não é um dia a mais, e sim um dia a menos...</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Um dia a menos pra viver e ser feliz.</div>Já chorei muito, muito mesmo. Sou daquelas pessoas choronas, que se deixam levar por uma música, uma fotografia, uma lembrança, uma esperança... Sou sensível, mesmo parecendo uma fortaleza. Me emociono fácil. Me abalo fácil. E normalmente levo tempo para recuperar os machucados. São dias, meses, anos curando as feridas e analisando as cicatrizes. Nem sempre a dor é compatível com o tamanho do machucado. Já sofri muito por muito pouco e já ignorei dores terríveis. Mas o que mais me machuca não são os tombos, quedas, e arranhões, mas as lembranças dos machucados que já tive. O que mais me dói é olhar teus olhos e me sentir desnuda, invadida... E pior que isso é olhar nos teus olhos e não me ver refletida neles...Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-75540702871086681172010-03-24T14:30:00.005-03:002010-03-24T15:14:28.096-03:00O que se faz com tudo isso?<a href="http://amadeo.blog.com/repository/679628/2902968.jpg"><img alt="" border="0" src="http://amadeo.blog.com/repository/679628/2902968.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 271px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 215px;" /></a><br />
<div>Hoje acordei mais melancólica do que de costume.<br />
Uma imensa vontade de escrever, escrever e escrever. Coisas sem nexo, sem sentido, sem necessidade de serem escritas. Pelo simples prazer de sorver cada palavra como se fosse a única, ou a última.<br />
Vontade inexplicável de olhar nos olhos, falar verdades, sentir intensamente, amar como nunca antes havia amado. Pegar chuva no rosto, sentir o vento frio.<br />
Frio, doce frio, que tu gostas e eu detesto. Tenho até me acostumado com dias assim. Frio me faz lembrar do que preciso esquecer.<br />
Esquecer pra quê? Escrever pra quê?<br />
Por qual motivo digito palavras e mais palavras? Quem espero que um dia leia essas pequenas e grandes baboseiras? Verdades mascaradas em um eu inexistente, mas que se esconde, se mascara e se revela a cada texto. Um eu que ri, espera e sofre. Um eu que está aí, perdido em algum lugar esperando ser encontrado ou ser esquecido. Mas fácil é esquecer!<br />
Fácil? Então sou só eu que não consigo? Não consigo esquecer, nem lembrar, nem viver...<br />
Vida pela metade. E onde anda a minha outra metade esquecida e a todo momento lembrada. Perdida dentro de mim, aparente em teus olhos e em meu desespero.<br />
Desesperança, desespero, desilusão... queria encontrar outros "des" mas me faltam agora na memória.<br />
"Des"penco da janela tentando ver a rua, tentando ver quem passa e quem jamais passará. Ou passará algum dia quando nada mais restar de mim, apenas o silêncio e a nostalgia.<br />
<br />
Devaneio!</div>Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-80311863014752767912010-01-30T01:17:00.004-02:002010-03-25T20:55:55.094-03:00Transparência<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnL8VEtZAnvBEOx68q651ZliNWhyPxXt07E2tmg5h8_bESLlI3L-5xFQKTjCViHdUAkTgspGSQHD5huFf6MyYJ8ieFGTBkiyFlpZd1g5Ek49FPznIXrRZKXxnY4OtCrL0q6JgrpkbHhG4/s320/homem+transparente.jpg"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnL8VEtZAnvBEOx68q651ZliNWhyPxXt07E2tmg5h8_bESLlI3L-5xFQKTjCViHdUAkTgspGSQHD5huFf6MyYJ8ieFGTBkiyFlpZd1g5Ek49FPznIXrRZKXxnY4OtCrL0q6JgrpkbHhG4/s320/homem+transparente.jpg" style="cursor: hand; float: left; height: 218px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 205px;" /></a> Será que somos mesmo tão importantes quanto nos julgamos?</div><div align="justify">Às vezes me pego pensando em pessoas e situações. Aqueles que hoje são essenciais, de uma hora para outra, passam a ter valor mínimo em nossas vidas. Muitas vezes não escolhemos este afastamento, mas as pessoas simplesmente vão indo e indo, cada vez mais longe dos nossos olhos e por mais que gritemos elas não são capazes de nos escutar. </div><div align="justify">Quantas e quantas vezes eu também me permiti o afastamento. Muitas vezes fui eu que sai, não de fininho, mas correndo sem qulalquer motivo aparente e depois ficava a me encantar com minha própria solidão!</div><div align="justify">Engraçado isso! Solidão. Em centenas de momentos me senti como que transparente em meio a multidão.</div><div align="justify">É estranho essa capacidade que só o ser humano tem de ignorar a existência daquele que está ao seu lado. Passamos pelas pessoas sem sequer percebê-las, e quem o tenta fazer, passa por enxerido. Um dia ainda entendo que dificulade é essa que existe no simples ato de olhar-nos nos olhos uns dos outros e falar o que se pensa e se sente.</div><div align="justify">O pior sentimento que já experimentei é a sensação de se estar entre milhares e estar completamente só.</div><div align="justify">Não se fazem mais amigos como se fazia antes. As pessoas esqueceram o que significa a palavra doação. Não se sabe mais que quando se dá, seja carinho e afeto ou alguma palavra amiga, também se ganha, porque o carinho sempre é reciproco. As pessoas esqueceram que podemos viver sem maldade, sem malícia e sem frescura, sem querer ser melhor que o outro ou dar a mão pra mostrar que pode ajudar. </div><div align="justify">Eu sonho com o dia em que tudo isso poderá mudar. Gostaria de ver mais bondade e mais união. Sinceridade nos olhares e nas ações. Gostaria de poder saber com quem contar e em quem confiar. Como diz a música "Mais uma vez" :</div><div align="justify">- "Se você quiser alguem em quem confiar, confie em si mesmo"...</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div>Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-85150101715074587522009-12-11T20:43:00.003-02:002009-12-11T20:59:51.301-02:00Pra falar bem a verdade....<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.doceshop.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/03/silencio.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 233px; height: 167px;" src="http://www.doceshop.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/03/silencio.jpg" alt="" border="0" /></a><br />Nem sempre fui tão sincera assim...<br />Me privei muitas vezes do que era real em busca de um sonho inatingível.<br />Também privei a outros de saberem o quanto eram importantes para mim, ou o quanto eu os desprezava...<br />Sempre levantei a bandeira do "Falem a verdade acima de tudo", mas hoje penso em quantas vezes deixei de falar o que sentia por medo, ou por preocupação com o efeito que minhas palavras causariam.<br />Já deixei de ser feliz (e talvez até fazer outras pessoas felizes) por medo de falar.<br />Meu olhar é transparente. nele se refletem meu amor e meu ódio, mas quantos sabem decifrar olhares, ou melhor ainda, quantos se preocupam com os pequenos detalhes?<br />As vezes me pego pensando em todas as coisas que não disse.<br />Já tive paixões nunca assumidas, e o único amor que invadiu meu ser jamais foi revelado. Já deixei de contar o quanto estava magoada com amigos e amigas com medo de que eles não me perdoassem. Mas se eles eram meus amigos de verdade, certamente me perdoariam...<br />Já chorei escondido, por vergonha de assumir minhas lágrimas. Já ri calada, com receio de parecer idiota. Já me decepcionei comigo mesma, já amarguei sofrimentos, e quantas vezes cheguei a tomar ar para falar e apenas engoli em seco cada uma das palavras que pretendia jogar ao vento.<br />Estou aprendendo a falar, deixar que as palavras voem soltas e tomem forma e sentido. Estou lidando com os monstros que povoam minha mente, e liberando uma a uma as minhas ideias.<br />Preciso ainda reunir coragem, para falar coisas que nunca falei... E superar os efeitos que virão depois!Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-42777800463619655272009-10-01T12:32:00.003-03:002009-10-01T12:54:19.691-03:00Tudo o que não fui<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://farm4.static.flickr.com/3035/2574728589_7e98b3d64c.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 261px; height: 174px;" src="http://farm4.static.flickr.com/3035/2574728589_7e98b3d64c.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br />As vezes me pego pensando em tudo o que não fui e tudo que não fiz na minha longa breve existência...<br />Nunca fui cientista nem astronauta como sonhei quando criança.<br />Nem ao menos descobri como curar o câncer, a AIDS, como resolver o problema da fome, das injustiças sociais como tanto desejei um dia.<br />Não consegui conquistar a amizade verdadeira de pessoas que eu considerava como irmãos.<br />Não consegui fazer com que as pessoas me conhecessem como realmente sou.<br />Não cursei jornalismo, não fui a melhor aluna da turma, não tive festa de 15 anos com vestido e essas coisinhas todas.<br />Não fui eleita a mais bela da rua, nem tão pouco a mais popular. Não estive nas melhores festas, não namorei o mocinho mais desejado da cidade.<br />Não terminei de escrever o livro que comecei, não me lembro de ter plantado alguma árvore e muito menos de ter tido algum filho...<br />Fiquei boa parte dos meus finais de semana mofando na frente do computador ou vendo filme enquanto meus amigos estavam "bombando" nas melhores baladas.<br />Pensar assim me fez ter a impressão de que vivi uma vida medíocre e sem graça. Me fez rever meus anos de vida e ver se tudo tinha ou não valido a pena.<br />Então me deparei com o outro lado da moeda.<br />Comecei a pensar em outras coisas que eu também nunca tinha feito...<br />Nunca passei fome, nunca precisei pedir dinheiro no sinal, roubar ou me prostituir para sobreviver.<br />Nem precisei trabalhar oito horas na frente de uma esteira em uma fábrica para pagar o aluguel da casa e as contas de água e luz.<br />Nunca fui abandonada pela minha família.<br />Consegui adquirir algumas pessoas que eu posso chamar de amigos.<br />Nunca vivi um grande amor, mas todas as experiências que tive me tornaram mais apta a saber hoje o que realmente espero em um relacionamento.<br />Todas as decepções que tive me fortaleceram, todas as minhas lágrimas me ensinaram algo.<br /><br />Hoje eu paro e penso em todas as coisas que nunca fiz e tudo o que eu nunca fui e na soma que se efetua o saldo é positivo.<br /><span style="color: rgb(153, 51, 153);">Posso não ter vivido uma história de cinema, mas com certeza me sinto plenamente satisfeita com tudo o que vivi.</span><br />E de toda forma, muitos anos ainda me esperam para que eu realize todos os meus propósitos...<br />Pois a vida é uma eterna caminhada... E nela vou seguindo a cada dia.Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-25834866777989539802009-08-30T19:45:00.004-03:002009-08-30T20:03:30.232-03:00Os traços de uma pintura<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://eddson.files.wordpress.com/2008/05/razao.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 226px; height: 245px;" src="http://eddson.files.wordpress.com/2008/05/razao.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(255, 0, 0);">"Todo homem se depara na vida com o momento em que ele deve escolher entre fazer o que é certo ou ser feliz"</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">É inévitável tomar decisões quando o assunto é viver... É inerente ao homem o ato de decidir-se entre o dia ou a noite, o frio ou o calor, a razão ou a emoção.<br />Não há como seguir em frente sem decidir quais passos se deve dar. A vida não foi feita para ser simplesmente disfrutada, aproveitada, nela também existem momentos em que se deve sentar, parar na frente do quadro branco e traçar as metas a serem alcançadas. Em determinados momentos quando olhamos para o quadro da nossa vida a pintura ali exposta se apresenta desfocada, esmaecida. Muitas vezes os pedaços traçados parecem desconexos, quase ilógicos. Outras tantas eles parecem tão encaixados que a pintura deve ser desfeita rapidamente pois se ela permanecer em contato com as influências externas ela pode se tornar um quadro horrendo desfeito pelas consequências do tempo. Não se pode eternizar o que é feito em um momento determinado. Cada traço de uma pintura é único. Cada cor está ali para cumprir seu papel de completar ou destruir a harmonia da pintura. Cada imagem, desfocada ou perfeita, está ali e sua presena é inegável.<br />Quero crer que os diversos quadros que se apagaram para a contituição de um próximo foram os mais belos quadros já pintados. Quero crer que as imagens desfocadas em minhas pinturas foram apagadas não por estarem "incorretas", mas por serem perfeitas em sua complexidade e por existir o sentimento de mantê-las com suas singularidades.<br /><br /><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p style="font-family: arial; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal">"Pinto um quadro sem cores</p> <p style="font-family: arial; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal">A vida te pintou num sorriso</p> <p style="font-family: arial; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal">E eu te pintei, brincando...</p> <p style="font-family: arial; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: arial; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal">Detalhes...</p> <p style="font-family: arial; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal">Um traço, um riso, um olhar</p> <p style="font-family: arial; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal">Infinito já é perto</p> <p style="font-family: arial; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p style="font-family: arial; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal">Um brinde</p> <p style="font-family: arial; color: rgb(102, 0, 204);" class="MsoNormal">Um dia</p> <span style=";font-family:";font-size:12;" ><span style="color: rgb(102, 0, 204);font-family:arial;font-size:100%;" >Você..." </span><span style="font-size:100%;"><br />(Lua Müller)</span><br /></span> </div>Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-47477911147985438052009-08-15T22:57:00.000-03:002009-08-17T20:38:19.403-03:00Um pequeno pedaço de um grande mundo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://notevenperfect.files.wordpress.com/2008/06/decepcao.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 203px; height: 233px;" src="http://notevenperfect.files.wordpress.com/2008/06/decepcao.jpg" alt="" border="0" /></a>Sabe quando você sente que tudo o que pode fazer é sentar e chorar?<br />Quando o castelo que você levou dias criando na areia simplesmente é arrasado pela primeira onda travessa que aparece no mar?<br />Naquele momento em que seu telefone deveria tocar anunciando boas notícias, mas ele insiste em permanecer calado rindo da sua impaciência?<br />Ou aquele dia em que tuas esperanças se vão junto com as folhas das árvores sacudidas pelo vento?<br />Mesmo nos momentos em que tudo parece desespero, em que falta o ar, em que as palavras já não expressam a totalidade do que precisa ser dito, ainda resta um fio de esperança.<br />Quando tudo for solidão, desespero, desilusão, decepção, ainda existe a possibilidade de sonhar.<br />Aprendi a ver os problemas como um pequeno pedaço de um grande mundo. Aprendi que eles existem, e mais que isso: são necessários. Eles são a verdadeira escola da vida...<br />Mesmo as lágrimas que escorrem pelo rosto são necessárias para limpar a vista.<br />Em algumas partes do jogo da vida não existe certo ou errado, apenas felicidade e solidão.<br />Um pequeno grande abismo <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">separa</span> o derrotado do vencedor. E esse abismo pode ser ultrapassado com um passo. A diferença entre quem ganha e quem perde é o simples fato de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">verficar</span> quem permanece por mais tempo em luta, e quem dá mais de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">sí</span> pelo que luta.<br />Não há vitória sem batalha e não há batalha sem oponentes. Lutar com sua própria imagem no espelho é burrice, pois você acaba com a mão cortada e sua imagem dilacerada no chão em pequenos fragmentos. Não se pode lutar contra si mesmo, é uma batalha perdida. Não se luta com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">principios</span>, convicções, sentimentos.<br />Decidi entregar as armas e deixar a batalha dar-se por si só... Ver uma vez o campo pegando chamas sem ter medo de me queimar. Decidi entregar minhas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">táticas</span>, mais que isso registrar minhas <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">táticas</span> e deixá-las a céu aberto. Resolvi contar meus segredos, abrir o jogo, rir, chorar...<br />E que a sorte seja lançada!Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-13637930169688068012009-08-09T17:09:00.001-03:002009-08-09T17:13:35.590-03:00Versos Simples...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://flordomar.no.sapo.pt/SeeN.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 250px; height: 183px;" src="http://flordomar.no.sapo.pt/SeeN.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(0, 204, 204);">Se a gente já não sabe mais rir um do outro meu bem, então o que resta é chorar!</span><br />Rir da vida, permitir-se aproveitar os momentos...<br />Perder a cabeça, o senso, o sentido...<br />Esquecer-se dos dogmas, paradigmas, regrinhas a que estamos acostumados...<br />Permitir-se a alegria, a graça, o sorriso.<br />Saber que cada momento é único e saciar-se de viver.<br />Ver a beleza de um dia de chuva, de um raio de sol, das brincadeiras de uma crança, de um cachorro correndo na rua, do bater do vento nas folhas as árvores...<br />Saber que não existe voltas nas coisas que se faz nesse mundo, que cada decisão influenciará o futuro...<br />Não existe felicidade onde existem máscaras... Não se pode ser feliz sem ser completo, verdadeiro, transparente.<br />Somente aquele que nos conhece por completo saberá ser feliz ao nosso lado. Felicidade implica conhecimento, sinceridade, respeito...<br />É necessário aprender a sorrir das coisas simples... Aproveitar os pingos de chuva no rosto, o vento a balançar o cabelo, o olhar sincero, as palavras de afeto... <span style="color: rgb(0, 204, 204);">É necessário viver, aprender com as surpresas da vida, não deixar escapar os momentos felizes por entre os dedos...</span><br />Já dizia aquela tão famosa música:<br /><span style="color: rgb(255, 0, 0);">"Viver e não ter a vergonha de ser feliz"</span>Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-388927787120736248.post-40248063591983794942009-07-12T00:06:00.001-03:002009-07-12T00:28:14.819-03:00As cartas que eu não mando...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://taiguarapires.files.wordpress.com/2008/10/carta-apresentacao.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 246px; height: 183px;" src="http://taiguarapires.files.wordpress.com/2008/10/carta-apresentacao.jpg" alt="" border="0" /></a><br />Quantas e quantas correspondências nunca saíram das gavetas...<br />Milhares de linhas que nunca encontraram seu destino...<br /><span style="color: rgb(204, 51, 204);">Mil e uma coisas que gostaria de ter dito e nunca tive coragem, apenas pude traduzir em palavras, textos, fragmentos que jamais encontraram seu destino. </span><br />Quantas vezes quis olhar nos olhos, ser sincera, mas os motivos que a vida impõe não me permitiram.<br />Inúmeras emoções não vividas pelo simples fato de "travar na hora", não saber o que falar, para onde olhar ou o que fazer com as mãos.<br />Deixei de ver sorrisos, deixei de abraçar, de chorar...<br />Muitas vezes deixei de viver pensando em como seguir em frente, levantando a cabeça para seguir em frente, sacodindo a poeira e dando a volta por cima...<br />Tentei diversas vezes te dizer o que eu pensava... <span style="color: rgb(204, 102, 204);">Tentei decifrar teus sorrisos, tentei desvendar teus mistérios... Mas a vida me ensinou a perceber que cada instante é único, pois não volta atrás e sempre deixa suas marcas...</span><br />Estou desistindo de entender as coisas que atravessam meu caminho. Tô cansanda de não enviar as cartas que escrevo com zelo e carinho. Preciso olhar nos olhos, saber que a sinceridade é um atributo e não um defeito... Preciso ter coragem de dizer o que penso sem medo da represália, do mal entendido, do que podem pensar de mim...<br />Cansei do lirismo comedido, do olhar para o nada, do não tentar por medo de errar...<br />Decidi enviar as minhas cartas guardadas, arriscar hoje, pois amanhã pode ser tarde. Antes maluca que hipócrita.<br /><span style="color: rgb(0, 204, 204);">É arriscando que se aprende a viver</span>. E é vivendo, e somente vivendo, que pode se ser feliz!Lua Mullerhttp://www.blogger.com/profile/17718643225880240681noreply@blogger.com6