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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O que realmente importa...

Existe um momento na vida em que pensamos em tudo o que já falamos e tudo o que já fizemos e estamos dispostos a fazer o "balanço" de nossas ações.
Muito já disse, já especulei sobre os erros alheios (muitas vezes meus próprios erros não aceitos ou não explícitos). É chegado o momento de tentar definir o que realmente importa!

É preciso rever os conceitos e as prioridades da vida... Aprender a enxergar o que realmente nos faz felizes. Aprendi com os problemas que me cercam todos os dias o quão importante é estar disposto a sentir da melhor maneira possível os bons momentos.

Precisamos ver o mundo com os olhos de uma criança. E não é utopia, não! É necessário que consigamos ver nas pequenas coisas da vida a própria vida!

Parar para observar o nascer do sol. As estrelas que enfeitam a noite, como se fossem os brincos de uma grande dama que a todos abraça. O riso solto de uma criança brincando. As borboletas voando livres ao nosso redor. Um carro que para na rua para que você atravesse. Um estranho que diz "bom dia". 

Nessa existência corrida estamos perdendo o prazer de ver as coisas simples. Estamos preocupados em fazer e acontecer. Queremos que tudo ocorra do nosso modo e no nosso tempo. Não estamos cientes de que viver não é simplesmente sobreviver, existir. Viver é sentir, amar, sorrir, cantar.

Cantar as coisas belas da vida, os momentos que não devem passar, mas serem eternizados, aquilo que nos faz acordar de manhã e pensar que o dia anterior valeu a pena e que queremos viver este que inicia com a mesma intensidade.

Precisamos aprender a viver, e dar valor aquilo que realmente merece.