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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Àquele que me faz sorrir...

Publico, hoje, um poema que não foi escrito por mim, mas que me descreve muito do que muitas coisas que já escrevi. Rafa, obrigada pelo carinho, pela compania, pelas belas palavras e pelos sorrisos e olhares!


Afagando-te a nuvem-de-rosto,

Levemente em chuviscos…

Os ares que te gostam baloicar
Pedem por serem ausentes brincos…
Eu evaporo a sonhar no relevo
Da cor do teu olho, transpassando
As da luz… Eu sinto…

Um ar ofegante a rastejar pelos ombros…
Enquanto o ceu vive e arqueja e sorri
Diante os Sois que se criam aqui,
Eu sou a mais nova moeda da sorte
A respingar para o poco de Primaveras,
Cheio de ventos e flores e desejos…

Jorrando `as perenes bergamoteiras
A essência de idealizar o fruto…

Durante a hora de choque, hora inexata,
Uma hora absurda de encontrar perfeitos,
A vida sequer sabe de si… e se esquece!
Perde-se o tempo nas transparências,
E sao toques sinceros, ah, caricias…

Se eu soubesse explicar esse "Tudo"…

Em papel de maestro, despencaria
Mais universos, realidades, utopias,
Para a existência desses bancos de praca,
Mesmo sabendo que o explicar nao ha…
Que so podemos ser e estar…

Encaixo o tempo, lindo tanto contigo quanto
Eh abstrata a narrativa do amor.

Rafael Braga