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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Mas as lembranças só existem porque foram deixadas ali...

Olhar o mundo, olhar a vida, perceber o imperceptível...
Não amo aquilo que desejo amar.. Nem ao menos sei se amo...Na verdade não amo querendo amar...
Não esqueço apenas quando quero esquecer... muitas vezes nem ao menos esqueço...
Não vivo por escolher assim viver, mas vivo por estar vivendo, e por deixar-me viver...
Existem momentos em que a vida mostra uma realidade que não parece ser a nossa, mas é... Surreal? Sim...
Mas as lembranças só existem porque foram deixadas ali...
Só existem porque de algum modo os momentos existiram... reais, irreais, surreais... sejam do modo como forem, mas existiram...
E o que é a verdade? Não seria ela apenas uma parte do que realmente existe? A parte que nos cabe conhecer... A parte que podemos conhecer...
Não culpe os outros pelo que não conheces do real...
Não os julge por suas atitudes...
Até as vivências mais sem nexo podem se tornar boas lembranças quando vivenciadas intensamente.
Não dê aos outros motivos para lhe amarem...
Deixe que os outros o amem sem motivo algum...
Não busque as borboletas, mas plante o seu jardim... Elas certamente aparecerão...
Seja por um momento ou por toda a eternidade. Mas saiba curtir a sua visita.
Não exija das borboletas o compromisso que nem ao menos você consegue cumprir, mas entenda se um dia elas forem embora e se dirigirem a outros jardins...
Jamais leve no olhar a mágoa da despedida, mas carregue no coração a gratidão pelos bons momentos em que você teve um jardim florido e almejado.
Aprenda a ser feliz com o momento, pois ele pode ser eterno, assim como pode ser efêmero...
Viva, perdoe, esqueça, releve, aproveite... mas acima de tudo: AME!

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa... excelente.

Fez-me pensar bastante esse texto. Muito bom.

Em resumo: emocionante.

Adorei, mesmo.

Bjão.