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quinta-feira, 2 de julho de 2009

A eterna dúvida


Nada mais é cruel do que ter dúvidas. Nada na vida atormenta mais do que não saber por onde caminhar, onde pisar, que caminhos seguir.
A vida é uma grande caixinhas de surpresas, ou como diria um amigo meu um "Big Kinder Ovo", idéia essa a qual ainda acrescento "pode ser bem doce por fora, mas você nunca sabe o que vem por dentro". E como diria mais um filosofo das noites "a surpresa vem sempre estragada".
Não existe maneira de prever a vida.
Você faz planos, traça metas, organiza meios e quando menos se espera sopra um vento e leva teus planos pra longe, ou embaralha tanto eles que não há como separar presente, passado e futuro.
Não existe modo de ver o que vai acontecer depois de cada passo dado, depois de cada decisão tomada. Cada erro leva a novos erros e dos mais belos acertos também advém surpresas.
Ligar ou não? Sair ou não? Falar ou não?
Muitos diante das dúvidas ficam estagnados.
Muitos esquecem de viver pensando em como se vive.
Outros tantos se desesperam ao ponto de nunca conseguir decidir se seguem pela direita ou pela esquerda.
Existem ainda as decisões que não advém da nossa vontade, são impostas pela vida. E aí, o que se faz?
Só há uma saída: adaptação!
Saber trilhar cada estrada e acostumar-se com as condições...
Cada dia é um novo dia. Não existe presente sem um passado e todo esforço do presente sem pretensões de um futuro é vão.
Ficar de mãos atadas é pura ilusão. Ninguém fica imune aos acontecimentos diários. A crise de outros cedo ou tarde nos afeta também. As decisões de outros certamente serão parte das nossas decisões também.
Na vida só existem dois caminhos: viver ou deixar-se viver...
A escolha é de cada um!

2 comentários:

Christian disse...

Adaptação é idealismo... ãh... quase surreal...

Resta apenas seguir caminhando. Vence aquele que caminha, em qualquer caminho, trilha, ou sei lá o que. Humano é aquele que reclama do frio de tal trecho, da sede noutro, do governo numa esquina, dos outros na parada num bar... Enfim, humanos são os que sobrevivem, e sobrevivem porque seguem caminhando, não sendo indiferentes às nuanças do caminho. Isso é viver. No fim, restarão os calos acariciando os suvenires.

ggimenez disse...

OI Lua!! Lindo esse teu cantinho, cheio de sentimentos que te fazem transparente aos olhos de quem passa, chega e te conhece. A vida é assim mesmo "Hay que vivirla". bjosssss