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segunda-feira, 21 de março de 2011

Tenho aprendido

Tenho aprendido tantas coisas que muitas vezes me espanto.

Aprendi nos últimos dias que tempo é artigo preciso, instável e que corre de uma maneira absurdamente rápida para que possamos nos dar ao luxo de ficá-lo desperdicando-o ao acaso. (Não que muitas vezes eu não me dê o prazer de parar uns minutos para observar a chuva escorrer pela janela formando desenhos)
Aprendi que muitas vezes aqueles que menos acreditamos podem nos ensinar muitas coisas e que são poucos os que estão dispostos a aprender com os outros, pois a maioria prefere socar a cabeça contra a parede que ver as cicatrizes na cabeça dos outros e simplesmente compreender que fazer o mesmo trará a eles os mesmos dolorosos resultados. (Não que para chegar a essa conclusão eu não tenha muitas e muitas vezes socado minha própria cabeça contra o muro)
Aprendi também que faz uma falta imensa a comida da mãe, o colo do namorado, a tranquilidade do sofá de casa. Que não existe lugar melhor que na sua própria cama embaixo das cobertas naqueles dias em que o frio começa a dar sinais de existência. (Mas também aprendi que muitas vezes é preciso sair do conforto do sofá, da comodidade da cama para perceber que o frio corta, mas também fortalece, e que dias chuvosos chateiam, mas não machucam ninguém)
Aprendi também que amigos vem e vão e que nem por isso uns são mais importantes que os outros por estarem mais presentes ou não, eles simploesmente compartilham status diferentes. (E quantas vezes os amigos distantes são aqueles dos quais mais sentimos falta? E não é porque não conseguimos enxergar seus defeitos como percebemos mais facilmenete nos amigos que estão mais próximos, e sim porque esses defeitos fazem uma falta tão grande que precisavamos mesmo nos abrorrecer com eles)
Aprendi que não é preciso muito para ser feliz, mas que um pouquinho de comodidade não faz mal a ninguém. Que não é preciso morar em mansões, mas que uma casa aconchegante é a melhor coisa que existe. (E se você quer saber o valor de uma casa aconchegante vá passar dois dias inteiros fora trrabalhando sem voltar para casa e veja como é parecido com o chegar no céu a sensação que se tem após colocar os pés dentro daquilo que chamamos de lar)
Aprendi que o tamanho da falta que eu sinto das pessoas é o tamanho da lacuna que elas preenchem em mim, e que meu coração é muito, muito, muito grande, pois sinto muita falta de muitas pessoas. E como me dói saber que muitas por um ou outro motivo simplesmente nunca mais serão como eram antes. (Mas nem por isso fico me lamentando, apenas agradeço a Deus todos os dias pelas pessoas maravilhosas que passaram pelo meu caminho e pelos enormes aprendizados que deixaram marcados em mim)


Enfim, sigo aprendendo, desaprendendo e reaprendendo a cada nova experiência...

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